McLaren TAG Porsche MP4/1 (1981)

McLaren TAG  Porsche MP4/1 (1981)

Andréa de Cesaris rei das atrapalhadas. Apesar de ser um piloto muito rápido, Andrea tinha fama de ser muito atrapalhado nas pistas. Destruiu 22 chassis da McLaren durante sua primeira temporada completa na F-1, causando descontentamento ao seu então chefe, Ron Dennis.

Em 1985, competindo pela Ligier, sofreu um dos mais espetaculares acidentes da Fórmula 1, no GP da Àustria, quando capotou seu carro várias vezes. Entretanto, o italiano não sofreu nenhum arranhão. Indignado, Guy Ligier expulsa De Cesaris da equipe.

Andrea De Cesaris dependia de um patrocinador para disputar a temporada de 1987, uma vez que aspirava a uma vaga na tradicional Brabham, que naquela época já se encontrava em irreversível estado de decadência. Na véspera do encerramento das inscrições, Andrea chega ao Rio de Janeiro com o patrocínio na mão (naquela época, o Grande Prêmio do Brasil era disputado em Jacarepaguá), e vai logo para a pista. Depois de três rodadas, retira-se. O carro estava intacto.

Um momento engraçado na carreira de Andrea De Cesaris aconteceu em 1989, no GP de Mônaco, correndo pela Scuderia Italia. Ocupando a 4ª posição na corrida, o italiano vinha para ultrapassar o tricampeão Nelson Piquet, da Lotus, que era retardatário. Os dois pilotos vão fazer a curva Loews ao mesmo tempo. Resultado: ambos se tocam e ficam emperrados. Dentro de seus cockpits, os dois pilotos discutem como se estivesse num trânsito de rua

No ano de estreia da equipe Jordan em 1991, o piloto italiano teve a sua maior chance de vencer o GP da Bélgica em SPA. Foi a estreia de Schumacher na categoria e como seu companheiro de equipe. Por quase toda a corrida, o piloto italiano não trocou os pneus e também estava na zona de pontos, e por 10 voltas ele ocupava a 2ª posição pressionando Ayrton Senna, da McLaren, que liderava a prova, mas tinha problemas na troca de marchas. Mesmo se não vencesse e conseguisse o podium, seria o melhor resultado da equipe estreante, mas faltando 3 voltas para o término da corrida, o motor Ford do carro verde de número 33 estourou. Uma chance como aquela não apareceu mais para o intrépido piloto nas temporadas seguintes, já que ele não conseguiu equipes com ótimos equipamentos.

Em 1994, Andrea De Cesaris foi chamado para participar por duas provas pela equipe Jordan para substituir o norte-irlandês Eddie Irvine, suspenso por três provas em função do acidente causado no GP do Brasil envolvendo o holandês Jos Verstappen da Benetton, o francês Eric Bernard da Ligier e o inglês Martin Brundle da McLaren. Conduzindo o carro de número 15 em sua segunda e última prova pelo time de Eddie Jordan, o romano terminou o Grande Prêmio de Mônaco em 4° lugar. No mesmo ano, foi convocado novamente, agora pela equipe Sauber para atuar no Grande Prêmio do Canadá substituindo o austríaco Karl Wendlinger, que se acidentou nos treinos para o GP de Mônaco. Na segunda prova pelo time suíço, ele terminou em 6º no GP da França, em Magny-Cours. De Cesaris disputou o Grande Prêmio da Europa em Jerez de la Frontera na Espanha, sua última corrida na categoria, e a antepenúltima etapa do mundial. Ao ser comunicado que Wendlinger não pilotaria as duas últimas corridas do campeonato e se recuperava em função do forte acidente ocorrido em Monte Carlo, Peter Sauber chama novamente o italiano para reassumir a posição vaga do piloto, mas De Cesaris agradeceu o convite e preferiu continuar curtindo o sol e as praias no Havaí.

Pela GP Masters, categoria disputada apenas por ex-pilotos de Fórmula 1, corria pela Team Unipart. Mas a categoria acabou extinta e De Cesaris deixou novamente as corridas.


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